O Valor das Práticas Integrativas e o Lugar do Reiki na Saúde e Academia

O Valor das Práticas Integrativas e o Lugar do Reiki na Saúde e Academia

O artigo de Carlos Orsi, “A marcha do reiki na universidade pública”, lança uma crítica feroz ao avanço do reiki nas instituições acadêmicas e de saúde no Brasil, particularmente em seu reconhecimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, o que parece ser uma análise crítica é, na verdade, uma visão míope e reducionista, que ignora a crescente evidência científica e a relevância dessas práticas integrativas em um modelo de saúde mais holístico. Ao desconsiderar esses pontos, Orsi apresenta uma análise rasa e ultrapassada. Aqui, desmontamos suas afirmações com rigor e profundidade.

1. Reconhecimento Institucional e Validade Científica

Orsi categoriza o reiki como uma pseudociência, desacreditando o conceito de “energia vital”. No entanto, o que ele ignora é que práticas integrativas, como o reiki, fazem parte de uma revolução silenciosa na saúde pública. Desde 2017, o reiki é uma das 29 Práticas Integrativas e Complementares (PICs) reconhecidas pelo SUS, um sistema de saúde que não faz concessões sem avaliação criteriosa. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também endossa essas práticas, que têm um impacto real na promoção da saúde e no tratamento de condições crônicas.

O reiki tem demonstrado, em diversos estudos, efeitos poderosos na redução de estresse, controle da dor e no bem-estar geral dos pacientes. Ao descartar essas evidências, Orsi se recusa a enxergar a realidade: uma metanálise publicada no Journal of Evidence-Based Complementary & Alternative Medicine em 2017, por exemplo, mostrou o impacto significativo do reiki sobre a ansiedade e dor de pacientes hospitalizados. Negar essas evidências é fechar os olhos para um novo horizonte na medicina.

2. Argumentação Científica e Complexidade do Conhecimento

A afirmação de Orsi de que o reiki se fortaleceu nas universidades brasileiras por “manobras políticas” é uma tentativa vazia de minar a credibilidade de uma prática que está ganhando terreno justamente por sua eficácia. A ciência não é estática; é um campo em constante evolução. Grandes avanços, como a teoria da relatividade de Einstein e os antibióticos, enfrentaram resistência no início. Assim também acontece com o reiki.

A presença do reiki nas universidades públicas brasileiras não é fruto de conspirações, mas de um esforço legítimo para investigar seus efeitos com rigor metodológico. Em 2024, uma tese de doutorado sobre o impacto do reiki na ansiedade de gestantes foi defendida, demonstrando que a ciência está aberta para explorar novas fronteiras de cuidado, mesmo quando estas desafiam paradigmas convencionais. A tentativa de Orsi de descredibilizar o avanço do reiki revela, na verdade, uma resistência ao novo.

3. O Papel das Práticas Complementares no Cuidado Integral

Orsi critica a integração do reiki no SUS, argumentando que a prática não possui “base científica sólida”. Essa visão é estreita e incapaz de enxergar além do físico. O SUS adota uma abordagem de cuidado integral à saúde, que reconhece o papel vital das emoções e do espírito na recuperação do paciente. Práticas como o reiki oferecem mais do que simples alívio físico; elas resgatam a humanidade no cuidado.

Diversos estudos já demonstraram que o reiki alivia o sofrimento, promove a saúde mental e até reduz o uso de medicamentos. Um estudo publicado no Journal of Holistic Nursing mostrou que o reiki reduziu significativamente a dor e melhorou o bem-estar de pacientes em cuidados paliativos. Orsi parece cego para essa realidade mais ampla, preso em um ceticismo que já não reflete as demandas de saúde moderna.

4. O Reiki e as PICs no Sistema de Saúde

Orsi ainda tenta desacreditar o reiki alegando que ele se tornou um “negócio comercial”. Embora existam franquias e linhas comerciais do reiki, sua prática vai muito além disso.. É amplamente acessível em hospitais e centros de saúde pública no Brasil, onde é oferecido gratuitamente no contexto do SUS, focado unicamente no bem-estar dos pacientes.

A crítica tem um aspecto comercial ignora que praticamente todos os aspectos da saúde têm uma dimensão econômica, incluindo a indústria farmacêutica. O mais importante é que, no SUS, o reiki está disponível como uma prática acessível e inclusiva, sem qualquer custo para os pacientes, algo que Orsi convenientemente omite em sua crítica.

Conclusão

Carlos Orsi, apesar de ser um jornalista com renome, parece preso a uma visão dogmática e obsoleta da ciência. Sua abordagem ao reiki é uma tentativa desesperada de desacreditar uma prática que já provou seu valor em diversos contextos de saúde. O método, reconhecido por instituições como o SUS e a OMS, é muito mais do que uma “pseudociência”. Ele representa um avanço nas práticas de saúde integrativa, oferecendo benefícios comprovados, principalmente em saúde mental e bem-estar. Ao insistir em criticar o reiki sem considerar as evidências, Orsi revela não só um preconceito intelectual, mas também um medo da mudança inevitável que está acontecendo na ciência moderna.

Se a ciência é o caminho para a verdade, então Orsi, ao rejeitar essas práticas emergentes, está indo na direção contrária.

Algumas universidades privadas também tem o Método em sua grade  curricular como a U.V.V. 

 

Gabriel Reis Stein  é Mestre de Reiki , Karuna entre outros sistemas integrativos, estudante acadêmico em Terapias Integrativas e Complementares pela Universidade Vila Velha.

Mestre Gabriel Reis Stein | Website

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